Por : Gran Giardino
Você já ouviu falar na Síndrome do Pôr do Sol? Muitas pessoas que têm um familiar com Alzheimer sabem da dificuldade que é o período noturno, ao entardecer é comum que os idosos fiquem mais agitados, irritados e confusos. Essa condição, que pode até parecer uma expressão poética, é chamada de Síndrome do Pôr do Sol. Quer entender mais como ela funciona e saber lidar melhor com isso? Continue lendo!
O que acontece exatamente para quem sofre com a Síndrome do Pôr do Sol é que ao entardecer ocorre uma grande confusão mental, muitas vezes ela é confundida com uma “birra”, portanto fique atento! Nesse caso, a pessoa fica extremamente confusa e agitada, não reconhece seus entes queridos, o local onde mora e, frequentemente, pede para voltar para casa, mesmo morando naquele local há anos.
Essa síndrome é muito comum em idosos com Alzheimer e exige muita paciência de quem está próximo, pois ela pode afetar muito a qualidade de vida de quem sofre com ela e de seus cuidadores.
As razões que desencadeiam essa condição não são totalmente esclarecidas, mas a explicação mais plausível é de que as alterações cerebrais causadas pelo Alzheimer ou outras demências afetam o relógio biológico. Outros fatores como a exaustão do dia, depressão, fome, sono e dor também estão associados à Síndrome do Pôr do Sol.
Se você possui um familiar ou paciente que tem Alzheimer ou outra demência, procure observar os sintomas para entender se ele está sofrendo dessa síndrome. Aumento da confusão, irritabilidade, ansiedade e comportamentos agressivos são um dos sinais.Se for possível, tente encontrar os motivos que desencadeiam esses comportamentos. Para isso, tenha muita paciência e esteja sempre disposto a ouvir.
Algumas mudanças comportamentais e no ambiente podem ajudar a minimizar a situação:
– Planeje atividades ao longo do dia, principalmente próximo ao horário em que surgem os sintomas de agitação;
– Mantenha uma rotina de atividades diárias;
– Reduza o barulho do ambiente;
– Inclua exercícios físicos ao longo do dia e minimize os conteúdos de televisão;
– Mantenha as luzes acesas ao entardecer para que o idoso não sinta a mudança;
– Incentive a leitura e mantenha um ambiente calmo, com músicas tranquilas;
– Mantenha horários regulares para o idoso acordar e dormir;
– Fique atento a possíveis dores e desconfortos, observe sempre como o idoso está se sentindo. Esses desconfortos podem potencializar a agitação.
Lembre-se sempre: a paciência é fundamental diariamente. Se as mudanças comportamentais não forem eficazes, busque ajuda médica!
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